Pular para o conteúdo principal

Sing Street - Música e Sonho

      É curioso como alguns filmes ou livros nos envolvem de tal maneira, que soam familiares já de início.  Obras como: Alta Fidelidade (livro e filme), Antes do Amanhecer, Antes do Por do Sol, Mesmo se Nada Der Certo, me atingiram assim, e eu me tornei fã imediatamente.


      O mesmo aconteceu comigo quando assisti a Sing Street (por sinal, do mesmo diretor de Mesmo se Nada Der Certo - Begin Again). O filme é uma homenagem à juventude, à música e aos anos 80. Como eu fui adolescente na mesma época, a película me fez "reviver" situações e sensações mágicas!


      Fora a parte nostálgica, o longa acerta em cheio no elenco e na trama, mesclando romance, música e rebeldia adolescente. O diretor John Carney, entrou definitivamente na minha lista dos preferidos. Ele, que chamou a atenção por Apenas uma Vez (Once), que eu já comentei aqui no blog, mostrou definitivamente sua habilidade em contar uma história em que a música é parte essencial, fazendo parte da narrativa. Mais uma vez as músicas compostas para o filme tem algo a dizer e são a base de cenas inteiras, completando a história.


      Se ainda não assistiu, não perca tempo! Está disponível no Netflix e a trilha sonora excelente também está no Spotify. E viva os Anos 80!







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Let's Get Lost - Chet Baker

      Chet Baker foi um dos maiores músicos de jazz da história. Cantor e trompetista fenomenal, menos virtuoso e muito mais cool que boa parte dos jazzístas da época. Ele transbordava sensibilidade e musicalidade em sua obra. E esse documentário maravilhoso faz jus a seu imenso talento.        Todo em preto e branco, com belíssimas imagens, o filme é mais poético que documental. Ele traça toda a turbulenta história de Chet de forma não linear, não se preocupando de início em contar a vida dele, mas em seduzir o espectador com sua música e seu charme.        Os depoimentos são intercalados por cenas de Chet cercado de mulheres e admiradores (entre eles um Flea garotão), e a bordo de um Cadillac conversível, além de muitas imagens dele jovem. As partes mais duras do histórico do jazzista são deixadas para o final: suas prisões, o vício em heroína, o incidente que o fez perder vários dentes e o abandono da ex-mulher e seus quatro filhos.        Mas o diretor não busca levantar a verda

Jackson Pollock - A História (De Mentira)

      Jackson Pollock foi um pintor norte-americano expressionista abstrato. Inovador, ele não usava pincéis ou cavalete. Sua técnica consistia em gotejar ou espalhar a tinta sobre a tela com diversos instrumentos, estando ela no chão. Esta forma de pintura se chama action painting ou gestualismo.       As obras dele são densas, cheias de nuances. Nunca vi um quadro dele pessoalmente, mas em foto, o efeito das camadas de tinta é de uma textura rica, com profundidade. Adoro arte abstrata! Minha mãe é artista plástica e eu gostaria muito de ter herdado esse talento dela.       Abaixo, algumas telas de Pollock:         No excelente site sobre arte, mídias e tendências: updateordie.com , vi esta bela animação francesa de Léo Verrier. Uma homenagem em curta-metragem a esse grande artista, Jackson Pollock. Deslumbrante! Dripped from ChezEddy on Vimeo .

Mallu Magalhães - Pitanga

      Mallu Magalhães cresceu e amadureceu, e não apenas fisicamente como pode se perceber na foto. Sua música evoluiu bastante, com claras influências de seu namorado, Marcelo Camelo. E seu último disco, "Pitanga", é delicioso.       Depois de surgir aos 15 anos como um novíssimo talento da música, e toda super-exposição que veio a seguir, Mallu lançou dois bons discos homônimos. Mas ambos álbuns são baseados em seu estilo voz e violão, com poucas variações, principalmente no segundo, onde ensaia algumas mudanças.       Neste seu terceiro disco, "Pitanga", Mallu mostra todo seu potencial como cantora e compositora. Destaque para as deliciosas "Baby I'm Sure", "Velha e Louca" e "Sambinha Bom".       Seguem alguns clipes dessas músicas e um belo teaser do álbum "Pitanga" feito por Camelo, exaltando sua musa.